quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

impermanência

" Brindo a casa, brindo à vida, meus amores, minha família " O Rappa- Mar de gente


Uma hora o frio fica distante da pele quente, as roupas usadas deixam a forma de nosso corpo; Uma hora a fome fica insaciável, as pessoas somem, a música pára de tocar, os passos ficam lentos, o rosto novo surge no espelho, a alma cansa... Uma hora o homem compreende a impermanência de todas as coisas, inclusive de si mesmo...
As veses a vida fica apertadinha dentro de nós mesmo, é a liberdade gritando um som de cura, e mostrando qe em cada dia nós somos levados à um lugar novo, e quando olhamos para trás não há mais ninguem naquele mesmo lugar...
É assim qe brindo a minha descoberta, esse lugar apertadinho, cheio de "eu", tão cheio qe nunca sobra espaço para ser apenas eu.