quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Só.

Ela acorda pelas manhãs com dor do sol
Pisca e outra lágrima caí...
Seus pés já não andam alinhados... Sua voz trêmula..
No caminho, ela olha as arvores alinhadas como se fossem arquitetadas... sim.. foram!
Olhas a vida das pessoas, o que tem por dentro? Uma tristeza encubada? Um feto de caridade pronto a expelir?
De uma sensibilidade absurda, ela se desprende dos laços
O olhar é o mesmo, baixo pra cima, o coração escancarando sentimentos
Borboletas no estômago quando ouve o som das águas cobrindo os pés, o rosto, imergindo...
Nothingman... ela ouve...
desesperador a dor..
não entende nunca a velocidade dos dias, e vê as horas desperdiçadas em suas tristezas propositais
Não há mais faróis que ancorem
Não há mais ondas que a levem para o fundo, e faça voltar, sempre com sorrisos...
Ela nunca deixará de ouvir o velho som,
Nunca deixará de ver ao longe tudo o que a fez sorrir um dia...
Nunca se esquecerá das velhas tentativas de fazer valer cada pauta, nota, e estrofe...
Aqui, no seu casulo.. .ela se transforma.. mas nunca esquecendo das raízes, que seja do mal, ou não..
"Nothingman" Hoje ela sabe como é se sentir assim... Como ser nada...
É a falta dos velhos sons!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014


                                                                    Nothingman