Depois do jantar, a primeira brisa mais fria entrou pela janela,e um instante de alívio a preencheu.
Quando todos foram embora, e já dormiam, naqele silêncio ela era uma mulher peqena e sensível qe olhava pela janela. E como uma borboleta agarrava cada instante pela mão, antes qe ele se passe.
Ela foi para o quarto, seus olhos enfim se voltaram para ele, adormecido, desajeitado, cansado ! Mas os olhos dela ainda brilhavam, mesmo depois de tantos anos ao lado dele, ele era o seu amor, qe ela escolheu para passar o resto dos seus dias. Ele sempre fazia coisas demais para ela, ela nunca teve muito o qe oferecer além do seu amor e afeto.
Ela continuou olhando com sua feição mais suave e apaixonada, a sua boca secou ao lembrar de seus beijos qe nunca a fazia se cansar, seu coração acelerou num salto por saber qe aqele milagre pessoal deitado, esparramado, era um ser tão especial, qe sempre cuidou para o sorriso dela não se entristecesse nunca.
Ela tirou as sandálias, soltou o cabelo, puxou o cobertor, deitou ao lado dele, e se aconchegou em seus braços soltos, e ele meio tonto, sonâmbulo, beijou-a na testa. Dormiram . Eles se amavam !
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