domingo, 16 de dezembro de 2012

segunda partida

Queria recriar essa tal forma de amar as pessoas, queria continuar acreditando nas coisas genuínas do amor... Foi quando aquela pedrinha bateu em sua janela, e pela sacada ela viu um canto de coisas que gelavam seu estômago... É claro qe ela acreditou... Seus olhos ficaram úmidos e sua garganta apertou tanto qe não conseguia dizer o qe estava gritando dentro dela...
Ela era sim  piegas... Tão tão escancarada de sentimentos meio tortos, se desarmando em qualquer situação (tão eu isso).
Tantas fotos rasgadas pelo corredor, tantos sonhos deixados para trás...
Enquanto a música rolava, seus pés pisavam nos cacos de vidro dos vasos de flores podres...
Apertava... e como apertava, até doer... até sangrar... mas o som deixava alívio e uma nostálgica vontade de amar...
Seus olhos brilhavam ao encontrar tão de perto o som e o calor daquela voz, foi chegando mais perto, e pode sentir aquele ar quente cantando esperanças ao seu coração...

Ela poderia ser a melodia materialmente, sendo tocada no mais alto som das suas lágrimas e fazendo a canção tornar som para os amantes e remédio para as dores...
Queria ainda acreditar em tudo e até na música... mas suas feridas ainda não se fecharam, fechou as janelas e deixou a vida correr longe, bem longe dos seus olhos, nunca poderia ser mais uma vez machucada...


3 comentários:

  1. A dor será sempre a matéria-prima para nossa glória. ;)
    "Uma ostra que não sofre, não pode produzir pérolas."
    Adorei o modo como vc escreve, talvez pq vc consiga traduzir meus sentimentos mais primitivos, dando palavras conexas a eles!

    O amor sempre virá na forma de um presente, mas não desembrulhe qualquer um. Escolha. Não leve em conta o tamanho, primeiro mexa bastante de modo que vc possa ouvir todos os barulhos que ele consegue produzir, espreite quanto ele pesa... Não abra jamais algo que lhe pareca frágil. :) E principalmente Camila, aprenda a usar as pessoas(não no sentido perjorativo, claro), aprenda a usar a voce mesma. Extraia fortalezas, palavras, emocões, atitudes...

    beeijos amiga, saudades.

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  2. Oi amiga! Lembra quando eu te chamava de mãe espiritual? Pois é, sempre será! todo aquele espirito de nos entendermos num simples olhar, ou num texto todo subjetivo, nós temos esse dom!
    Ando desacreditando de tanta coisa, mas fico aliviada por lembrar da gente, que ainda existe uma amizade meio adormecida, talvez o tempo que não tenha nos dado tanto espaço ultimamente, mas sempre foi sincero, puro e muito mas muitooo amável!
    Lembro de tudo como se fosse ontem, e todas as críticas e conselhos, hoje são os mesmos, repare bem! só qe dessa vez vividos! Crescemos, e sofremos, e rimos, mas aprendemos... talvez na dor sim, mas vamos continuar a aprender, a se rasgar por inteiro, e depois ir juntando os pedacinhos aos pouquinhos, pra poder sentir bem devagar o dano causado pra depois se lembrar de nao deixar cair novamente.
    E foi nisso mesmo qe nos tornamos, cristais vulneráveis, implacáveis talvez... Mas estamos de pé e sempre procurando a resposta pra tudo. Sara aquele "exemplo" que eu bucava em vc 5 anos atrás, continua morando em mim, sempre te elogiando, te admirando, e sempre sentindo saudades das tardes de domingo, com muita tpm rss, e folhas de papel escritas pelas nossas mentes absurdas rsss... Sinto muita saudade da nossa amizade, que seja eterna como as nossas lembranças são!

    Obrigada pelo conselho, são sempre luz para os meus olhos! Te amo amiga!

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  3. Te amo tamb'em amiga!

    Nao acredito que deixamos isso acotecer, tanto tempo assim...

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