domingo, 5 de junho de 2011

cárcere.

Tudo nele prendia sua atenção, seu sorriso, sua voz, seu cheiro, seu carinho, ao lado dele, ela perdia suas forças, perdia suas máscaras, e podia ser ela mesma, não se reprimia por atitudes, tinham uma intimidade indescritível.
Tudo fazia parte de uma realidade tão surreal. Era tão especial; O jeito como ela o olhava era como um colecionador desejando uma pintura de Da Vinci, era como um cego vendo pela primeira vez a luz do dia... Era como o coração conhecendo a morte; a morte qe chega tão lenta, qe faz o coração disparar de medo, mas ao mesmo tempo desacredita qe não é o fim e espera por um milagre...
Ele provocava sensações desconhecidas, a saudade de meia hora, a alegria qe vem pela tarde ao lembrar dele, a palpitação no peito de quando ele está por vir, a insônia de todas as noites, a mais feliz novidade de sua vida...
Talvez fosse o tipo de cárcere qe ela sonhara... um tipo de medo qe a fazia arriscar... E lá fora NADA poderia arrancar sua encantadora dor, dor qe ardia e explodia em seu peito, dor qe faz curar as outras e faz amar.
Amor é assim mesmo, aquele medo tão íntimo, e não importa quantas vezes amamos, sempre parece novo o sentimento.
A gente nunca espera amar, é sempre um segredo qe o coração só deixa acontecer quando o peito fica cheio e o corpo deixa ir mais além, qe seja para sorrir ou para chorar.
Amar é assim mesmo, duas pessoas tentando ser feliz, procurando intimidade e algo motivante para se lembrar a noite antes de dormir. É quando a rotina se torna ansiosa para poder amar de novo, para poder olhar nos olhos e dizer o qe o coração está cheio...
Os livres de amor qe não arriscaram, nunca entenderão o qe faz bem a alma, o qe te faz cantar, o qe te faz ser eterna... Amor qe faz amar, canção qe faz sonhar.
Porque quando o sol se põe, alguém a faz lembrar qe seu dia foi perfeito... Sentados na grama, as palavras explodem como se fossem diamantes. Ela AMA !

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